Estranhos são os gostos do ser humano. Complicamos tudo.
Damos valores a coisas sem valores. Na busca incansável de algo inexistente. Pergunto
e repergunto todas as noites o que realmente me importa. Por diversas vezes
adormeci vencida pelo cansaço e sem obter respostas.
Já me iludi com
um sorriso, um telefonema inesperado. Tive sonhos loucos, senti tesão por
alguém que jamais imaginaria. Apaixonei-me por um cheiro, idealizei um homem ao
ponto de carrega ló para todos os meus relacionamentos até um dia me libertar. Mas
creio que se um dia voltar a vê ló o coração ainda irá balançar.
Tive tantas
histórias e quem não as tem?Mas há algo que me chama a atenção. Porque
agregamos valores às pessoas?E não são quaisquer valores. Simplesmente ter quer
ser belo (beleza estética), não importa ser meiga, culta ou amiga. E nesse
ciclo vicioso de nos relacionarmos somente com pessoas bela, em busca de uma
perfeição irreal. Não enxergamos nossos defeitos. A beleza aleia passa a ser muletas
para nossas imperfeições.
Já vitimei
muitas pessoas com esses atos e também sofri a seleção de outros. Assim como gostei
intensamente de alguém que nunca mais me dirigiu a palavra. Por não me
enquadrar nos padrões de beleza dele. Sem nenhuma defesa fui julgada e condenada
pelo fato de não ser bela.
Sentada a beira
da cama resolvi buscar as coisas mais simples e passei a vê beleza nelas. Quem
sabe seguindo esse caminho eu obtenha sucesso. E te pergunto: Quanto tu vales?